quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Réus são acusados de sequestro e morte da ex-amante do goleiro Bruno. Veja momentos marcantes do júri, que começou no dia 19 em MG.


FRASES: julgamento do caso Eliza

O goleiro Bruno Fernandes de Souza e outros quatro réus começaram a ser julgados na segunda-feira (19/11), pelo cárcere privado e morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, em crime ocorrido em 2010. Após três dias, o julgamento de Bruno e outros dois réus foi desmembrado e ficou marcado para março de 2013. Continuaram a ser julgados Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno. Veja frases que marcaram o julgamento:
20.nov.2012 - Promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que ao menos cinco testemunhas de defesa sejam retiradas do processo por uso de celular. (Foto: Pedro Cunha/G1) 
Promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de
Castro (Foto: Pedro Cunha/G1)
"Pela primeira vez, nós temos entre os acusados que permaneceram vivos, a imputação desse assassinato ao Bruno"
Henry Wagner de Castro, promotor de Justiça, sobre declarações de Macarrão durante interrogatório, em 22 de novembro de 2012
"É claro que Luiz Henrique Romão [Macarrão] tem medo de ser assassinado pelo acusado Bola"
Henry Wagner de Castro, promotor de Justiça

"Foi ele [Bruno] que acabou com a minha vida. Eu vou ser um arquivo vivo. [...] Eu tenho medo de perder tudo. Eu tenho medo de morrer, mas eu sei que acabou isso tudo"
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, durante interrogatório por volta de 1h30 de 22 de novembro de 2012
Macarrão começou a ser ouvido pelo júri por volta das 23h de quarta (Foto: Vagner Antônio/TJMG) 
Macarrão começou a ser ouvido pelo júri por volta
das 23h de quarta (Foto: Vagner Antônio/TJMG)
"Eu não sou homossexual. Era uma amizade forte. Ele não vai falar, mas ele ia fazer a tatuagem também. É uma letra de uma música do grupo Fundo de Quintal. [...] Se eu fosse homossexual, eu ia assumir, mas nada vai pagar o quanto fui humilhado dentro do sistema carcerário"Macarrão, ao ser questionado por promotor Henry Castro
"Ele [Bruno] falou que era para deixar com ele"
Macarrão, durante interrogatório

"Eu menti para ajudar o cara. O Bruno"



Réu declarou durante depoimento que levou Eliza a 'local indicado' pelo goleiro. Ele disse que não sabia o que iria acontecer, mas que 'pressentia' que jovem seria morta.

Nenhum comentário: