Relator explica que recurso só cabe em casos de prisão provisória ou não definitiva
BRASÍLIA - O relator do processo do mensalão no Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou não haver mais
espaço para o benefício de prisão especial para os condenados no
julgamento. Ele explicou que esse tipo de prisão apenas cabe nos casos
em que se dá a prisão provisória. Ele se recusou a falar especificamente
de pessoas julgadas no processo.
Wilson Pedrosa/Estadão
Barbosa é o relator do processo do mensalão julgado no STF
O ministro explicou que cabe às justiças federal e estadual a definição do local onde o condenado deve ficar preso. "Determinar a supressão ou a suspensão da liberdade de ir e vir é quem condena", disse. Questionado sobre quem escolhe o local, ele respondeu: "Tanto faz (Justiça Federal ou Justiça Estadual)". Ele afirmou que, nesses casos, se leva em conta o local onde reside o condenado e sua família.
Joaquim Barbosa fez, na manhã desta terça-feira, uma visita de cortesia aos presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para convidá-los para a sua posse na presidência do Supremo, na próxima semana. Segundo ele, sua gestão seguirá o seu estilo conhecido. "O estilo será o que todo mundo conhece. Vou fazer uma gestão com muita clareza, muita simplicidade e transparência. Só isso." Ele disse que será uma honra ser o primeiro negro a presidir o Supremo.
Fonte: Vapt Vupt News
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